domingo, 14 de julho de 2013

DIABETES MELLITUS PODE SER CONSIDERADO UM FATOR DE RISCO PARA A ESTEATOSE HEPÁTICA



       Diabetes Mellitus é uma patologia na qual o pâncreas para de produzir insulina ou as células param de responder à ação desse hormônio,  fazendo com que a glicose sanguínea não seja absorvida pelas células do organismo, o que causa o aumento dos seus níveis no sangue. Na falta de insulina ou no caso de resistência à ela, a lipase hormônio sensível fica intensamente ativada, removendo grande quantidade de triglicérides (estoque de gordura) do tecido adiposo, os quais são lançados no plasma na forma de ácidos graxos livres e são captados pelos hepatócitos. A quantidade de ácidos graxos que chegam ao fígado é muito maior que a capacidade de síntese de VLDL pelos hepatócitos. Consequentemente, ocorrerá o acúmulo nas células do fígado na forma de triglicérides. Ou seja, a falta de glicose nas células provoca mobilização de gordura do tecido adiposo para metabolização no fígado. Esses lipídeos, ultrapassando a capacidade do órgão de processá-los, podem se acumular nele, levando a esteatose hepática não alcóolica. Além disso, todas consequências que a resistência à insulina causa para gerar esteatose (citadas em um post anterior), podem ser consideradas consequências também da diabetes mellitus, já que tal resistência é causa dessa patologia. 

Referências:
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1582/esteatose_hepatica_nao_alcoolica.htm
http://www.abc.med.br/p/diabetes-mellitus/22360/diabetes+mellitus.htm
http://anatpat.unicamp.br/taesteatose.html

post por BRUNA GARCIA

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